Espargos, 14 Fev (Inforpress) – A autarquia salense comprometeu-se hoje em buscar soluções “urgentes e definitivas”, para resolver o problema da lixeira municipal, que vem sendo um incômodo para a população, por causa da queima a céu aberto de lixo e da proliferação de moscas.
Em uma reunião entre a autarquia, técnicos municipais e representantes da Agência de Aviação Civil (AAC), o vereador responsável pela pasta do Saneamento na ilha, Francisco Correia, reforçou o compromisso da edilidade salense em ter uma gestão adequada dos resíduos urbanos.
A mesma fonte destacou a urgência em encontrar “soluções definitivas” para o problema da lixeira municipal que fica a poucos metros do hospital regional Ramiro Figueira, indicando que a Câmara Municipal do Sal já está a trabalhar ativamente para identificar um local adequado para a instalação de um novo aterro sanitário.
“O aterro sanitário de Morrinho de Carvão tem afectado várias instituições na sua envolvente, nomeadamente a imagem da ilha e colocando em risco a saúde pública. A edilidade está empenhada em resolver esta questão o mais rápido possível”, garantiu.
Durante o encontro, Francisco Correia aproveitou para fazer um apelo à colaboração de entidades públicas e privadas no sentido de fazer um verdadeiro “djunta Mon”, (unir as mãos em português), visando mitigar os impactos ambientais e encontrar uma solução sustentável para o destino final dos resíduos no município.
Na madrugada da passada quinta-feira, 13, um incêndio, que a edilidade assegurou ser fogo posto, voltou a deflagrar na lixeira municipal, colocando em risco a segurança pública e o meio ambiente.
“Reforçamos que a queima de resíduos não é uma prática adoptada pelo serviço de Saneamento, sendo, portanto, uma acção grave e irresponsável. Neste sentido, a Câmara Municipal do Sal volta a apelar à população para que redobre os cuidados na deposição de resíduos, tanto no período de dia como no período noturno”, apelou a autarquia em comunicado.
Outro problema que tem afectado toda a ilha, principalmente as zonas do hospital e do Aeroporto Internacional Amílcar Cabral (AIAM), é a proliferação de moscas, causando enchentes deste inseto mesmo dentro das instituições e casas das pessoas.
NA/JMV
Inforpress/fim
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