Autárquicas 2024/Maio: PAICV critica adversário em mini comício e defende “orgulho maiense”

Porto Inglês, 28 Nov (Inforpress) – A candidatura de Rely Brito (PAICV) criticou esta quarta-feira, em Figueiras, as políticas para o turismo da candidatura do MpD e defendeu o “orgulho maiense” em ambicionar “o melhor para a ilha do Maio”.

Durante um mini comício realizado pela candidatura do PAICV na localidade, Rely Brito criticou a “pouca expressividade” da ilha do Maio no turismo nacional e as políticas do MpD para o sector. 

“Se Maio é uma ilha verdadeiramente turística, por quê os turistas não vêm para a ilha e a taxa de dormida é irrisória? Onde está o paraíso por descobrir? Temos uma Sociedade de Desenvolvimento Maio e Boavista, mas que não contribui para o desenvolvimento da ilha do Maio”, apontou, criticando a falta de investimentos que “já deveriam ter sido feitos” na ilha como o aeroporto internacional. 

É neste sentido que Rely Brito defende o “orgulho maiense”, no sentido de ambicionar para a ilha “coisas grandes” para o seu desenvolvimento e “nunca exigir menos” do que as outras ilhas.

O candidato apontou que a ilha do Maio vive uma “onda de não desenvolvimento”, com “cada vez mais desigualdades” e com um “grupinho visível de pessoas que estão a gozar com os maienses”.

“A ilha tem cada vez menos empresas, menos aposta no sector primário e uma taxa de desemprego gritante. O partido que diz que juntos somos mais fortes está a deixar o Maio cada vez mais fraco”, voltou a criticar o adversário, destacando que será um presidente das pessoas e não do partido. 

Para Figueiras, a candidatura de Rely Brito prometeu um campo de treino relvado, “com todas as condições”, bem como a aposta no queijo local e na capacitação de jovens. 

O candidato apontou que todas as suas propostas “não são promessas vazias” e que podem ser executadas em quatro anos, em caso de eleição. 

Na ilha do Maio concorrem ao cargo para presidente da câmara municipal Rely Brito (PAICV) e Miguel Rosa (MpD).

Nas eleições de 2020, o Movimento para a Democracia (MpD) conquistou 14 câmaras municipais, enquanto o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) dominou em oito.

RL/JMV

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