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Santa Catarina: Novos voluntários do Núcleo da Cruz Vermelha de Ribeira da Barca capacitados em primeiros socorros Assomada, 02 Dez (Inforpress) – A Delegação Municipal da Ribeira da Barca realizou hoje uma acção de capacitação em primeiros socorros destinada aos novos voluntários do Núcleo da Cruz Vermelha dessa comunidade piscatória de Santa Catarina, no interior de Santiago. A acção formativa, que decorreu no Espaço Jovem local, contou com participação dos 25 novos membros, e foi ministrada pelo enfermeiro responsável pelo Posto de Saúde de Ribeira da Barca, Hélder Silva. Em declarações à Inforpress, o delegado municipal de Ribeira da Barca, José Avelino Monteiro, disse acreditar que após esta acção, os voluntários estão aptos a actuar com noções básicas de primeiros socorros, ou seja, para salvar vidas nessa vila piscatória. O grupo de voluntariado local, criado em Abril de 2022, contava com 29 elementos, mas, segundo este responsável, por causa da emigração, reduziu-se para seis, daí a razão desta acção de capacitação para os novos membros, visando fomentar o voluntariado. O Núcleo da Cruz Vermelha de Ribeira da Barca conta actualmente com 31 jovens, sendo sete do sexo masculino e 24 do sexo feminino. “O fomento ao voluntariado é uma das ideias que desde o meu empossamento como delegado municipal fiz questão de incutir nos jovens e não só, no intuito de ter uma sociedade que necessita sim de apoios, mas, capaz também de apoiar os outros”, observou o também voluntário. “O fomento ao voluntariado faz com que uma localidade seja vista com outros olhos, ou seja, além de pedir e exigir dos poderes públicos, estará a dar a sua contribuição para o desenvolvimento da comunidade e concelho”, reforçou. O grupo, segundo ele, já promoveu um conjunto de actividades desde a sua criação a esta data, tanto a nível local e do município, nomeadamente formação em primeiros socorros, palestras de sensibilização com os cuidados a ter para um ambiente saudável, combate ao incêndio de Serra Malagueta, quatro campanhas de limpeza. E ainda mini-festival Natal solidário, cobertura em actividades como festivais, missas, distribuição de 2.500 quilos de arroz aos mais desfavorecidos e crianças com deficiência, plantação de coqueiros anões, distribuição de plantas fruteiras na zona de Canto Fon, comemoração do Dia Internacional do Voluntariado e entre outras actividades. Durante a entrevista à Inforpress, Monteiro anunciou a realização de duas “grandes festas” por altura do Natal, envolvendo um total de 100 idosos, no dia 17 de Dezembro, e para 500 crianças, no dia 21, de Ribeira da Barca, incluindo Ribeira em Cima, Charco e Achada Leite, com distribuição de brinquedos aos mais novos, pula-pula, animação, cestas básicas aos mais idosos e almoço de confraternização. FM/JMV Inforpress/Fim
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Unicef pede medidas urgentes para evitar que 25 milhões de pessoas passem fome na Nigéria

Lagos, Nigéria, 17 Jan (Inforpress) – A Unicef pediu hoje medidas urgentes para evitar que em junho próximo cerca de 25 milhões de pessoas passem fome na Nigéria, devido à violência armada aliada aos impactos da crise climática e aumento do preço dos alimentos.

As previsões daquela agência das Nações Unidas baseiam-se em dados recolhidos para elaborar um quadro analítico sobre segurança alimentar, em outubro passado.

Assim, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou em comunicado que a insegurança alimentar na Nigéria, que afeta atualmente cerca de 17 milhões de pessoas, continuará a aumentar de forma “alarmante”.

“A situação de segurança alimentar e nutricional na Nigéria é profundamente preocupante. Há centros de saúde cheios de crianças que lutam para manter a vida. Devemos agir agora”, afirmou o representante da ONU naquele país africano, Matthias Schmale.

O aumento preço dos alimentos somou-se “à violência persistente nos estados nordestinos de Borno, Adamawa e Yobe”, onde os ataques de grupos terroristas são habituais, e ao “banditismo armado e sequestros em estados como Katsina, Sokoto, Kaduna”, Benue e Níger, realçou a Unicef.

Esta circunstância obrigou muitas famílias a abandonarem as suas casas, deixando cerca de 8,3 milhões de pessoas dependentes de ajuda humanitária só nos três primeiros estados.

Por outro lado, a Nigéria registou, em 2022, fortes inundações que danificaram mais de 676.000 hectares de cultivo, o que evitou que muitos camponeses pudessem fazer as suas colheitas.

Segundo a Unicef, “as inundações são um dos efeitos da crise climática na Nigéria e preveem-se padrões climáticos mais extremos, que afetarão a segurança alimentar no futuro”.

As crianças são as mais vulneráveis ​​à insegurança alimentar.

De facto, cerca de seis milhões dos 17 milhões de pessoas que passam fome na Nigéria são crianças menores de cinco anos que vivem nos estados de Borno, Adamawa, Yobe, Sokoto, Katsina e Zamfara, segundo dados recolhidos pela Unicef.

Nos três primeiros estados, o número de crianças com desnutrição aguda pode aumentar este ano de 1,74 milhões para dois milhões.

A desnutrição aguda debilita o sistema imunitário, colocando assim estas em risco de contraírem outras doenças ou mesmo de morrerem.

Da mesma forma, se não for tratada a tempo, pode alterar gravemente o desenvolvimento físico e cerebral das crianças.

Os estados do centro e noroeste da Nigéria sofrem constantes ataques de “bandidos”, termo usado no país para designar grupos criminosas, que cometem assaltos, roubos e sequestros em massa para conseguir resgates lucrativos.

A insegurança é também causada, desde 2009, pela atividade do Boko Haram no nordeste e, desde 2016, por cisão deste, pelo Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP, na sigla em inglês).

Inforpress/Lusa

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