Mindelo, 01 Jun (Inforpress) – O primeiro-ministro, José Ulisses Correia e Silva, preside, na sexta-feira, à cerimónia de posse do novo conselho de administração do Hospital Baptista de Sousa (HBS), em São Vicente.
De acordo com nota do Governo, a posse será feita pela ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, que vai conduzir Helena Rebelo Rodrigues a presidente do conselho de administração do HBS, Nair Chantre Lucas, primeira vogal e que assumirá o cargo de directora clínica, Vera Lúcia Monteiro, segundo vogal e enfermeira superintendente, Aristides Ramos, terceiro vogal e administrador e Paulo Freire, quarto vogal não administrativo.
De acordo com o despacho, emitido pelo gabinete do primeiro-ministro e publicado no Boletim Oficial, a nomeação do novo conselho de administração visa imprimir condições para o bom funcionamento daquele estabelecimento de saúde.
Os novos membros do conselho de administração vão substituir Ana Margarida Brito Além Dias, que estava nas funções de directora, Paulo Almeida, nas funções de director clínico, e Laurinda Brito, que estava como administradora.
A nomeação do novo conselho da administração acontece depois das denúncias ligadas à morte de sete bebés no serviço de Neonatalogia do Hospital no início deste mês de Maio.
Após a denúncia, o Ministério da Saúde anunciou a nomeação de uma equipa de especialistas nas áreas de gineco-obstetrícia, neonatologia e enfermagem, composta por profissionais do Hospital Agostinho Neto, da cidade da Praia, e da Direcção Nacional da Saúde para um inquérito e que deve apresentar um relatório até o fim deste mês.
Em Fevereiro, a directora do Serviço de Neonatologia do HBS, Cátia Costa, confirmou também a morte de outros cinco bebés recém-nascidos no mês de Janeiro, esclarecendo que as causas foram prematuridade e malformações congénitas.
O Presidente da República, José Maria Neves, também pediu através de uma publicação no seu facebook, uma “auditoria independente” para investigar as causas das mortes dos sete bebés no Hospital Baptista de Sousa, no Mindelo, para permitir a tomada das medidas cabíveis.
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