Mindelo, 24 Mar (Inforpress) – A primeira-dama visitou na tarde de hoje a fábrica de transformação de pescado da Frescomar, sediada em São Vicente, oportunidade em que elogiou o posicionamento das mulheres na indústria conserveira e seu contributo para a economia nacional.
Débora Carvalho foi à Frescomar a convite do departamento social da empresa, no âmbito da programação “Março – mês da mulher” e destacou a relação de amizade que já estabeleceu com as mulheres que ali trabalham, num sector “muito importante” da economia de Cabo Verde.
“Saber que são as mãos das nossas mulheres que contribuem para essa economia, a indústria da conserva e da exportação, então sempre que penso na exportação do peixe transformado e embalado aqui em São Vicente penso nas mãos das nossas mulheres que constroem a economia cabo-verdiana”, concretizou a primeira-dama.
Na ocasião, Débora Carvalho manteve um diálogo com as mulheres que coordenam vários departamentos e serviços na Frescomar, no decorrer do qual discorreu sobre gestão de equipas, sobretudo de mulheres, e dos desafios de gerir uma equipa de mulheres.
A primeira-dama participou ainda na cerimónia de entrega de certificados de reconhecimento aos melhores funcionários da empresa e àqueles que se destacaram pelo voluntariado social.
A chefe do Departamento Social da Frescomar, Sílvia Nascimento, mostrou-se “grata” por acolher a visita de Débora Carvalho, ainda mais neste mês dedicado às mulheres, daí considerar a visita uma homenagem e um encorajamento que a primeira-dama faz ao colectivo da empresa
Explicou que o trabalho do departamento social da empresa encontra-se em praticamente todo Cabo Verde, no apoio a várias instituições, entre elas Ficase, ICCA e Cruz Vermelha.
“Mas, sobretudo, fazemos um trabalho de dentro para fora, ou seja, em primeiro lugar damos respostas aos nossos colaboradores dentro da fábrica para depois o estender para fora, junto de instituições parceiras e amigas”, sintetizou.
Actualmente, dos cerca de dois mil colaboradores da Frescomar/Ubago Group, mais de metade são mulheres, numa empresa que tem actualmente em Cabo Verde seis unidades de negócio: a fábrica do Lazareto, uma fábrica de farinha e óleos de pescado, a concessão para a gestão e exploração do Complexo de Pesca da Cova de Inglesa (CPCI), o Complexo de Pesca da Salmar (Ilha do Sal), os armazéns de produtos auxiliares e a ATUNLO CV.
AA/JMV
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