São Vicente: Ministério da Cultura concede 800 contos ao Mindelact na óptica de que “marcas consolidadas devem ser financiadas” (c/áudio)

Mindelo, 14 Set (Inforpress) – O Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas e a Associação Mindelact assinaram hoje, no Mindelo, um protocolo para financiar o festival internacional de teatro com 800 contos, tendo em conta que “marcas consolidadas devem ser financiadas”.

Uma garantia feita pelo ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, que disse ser essa a sexta vez que o Governo concede financiamento ao Festival Internacional de Teatro do Mindelo – Mindelact, desta vez, no valor de 800 contos.

“Desde 2016, tentamos manter essa consistência que as marcas consolidadas são para serem financiadas, independentemente do valor”, sustentou a mesma fonte, adiantando que o executivo tem sido “leal” à marca Mindelact.

Abraão Vicente acredita que o actual Governo é o que “melhor financiou” o festival “pela forma transparente, pública, pelos valores consistentes, nem demasiado pouco, nem muito milionário” e que se manteve “mesmo em tempos de crise”.

Segundo o ministro, há um testemunho pessoal para a manutenção desse apoio, tendo em conta que veio conhecer Mindelo pela primeira vez, do ponto de vista artístico, através do festival, inclusive com viagem, estadia, alimentação e entradas nos espectáculos pagas pela Associação Mindelact.

“Sei o esforço pessoal do João e da equipa em acolher, alimentar, nutrir as relações entre as pessoas que vêm a Mindelo”, considerou Abraão Vicente, com a ideia de que o Mindelact é “mais do que um festival, e sim uma forma de sentir a cidade e Cabo Verde através do teatro”.

Por isso, ajuntou, “não há dinheiro que pague” as relações pessoais e artísticas que se criam através de certame.

O presidente da Associação Mindelact, João Branco, por seu lado, agradeceu a confiança reiterada e garantiu tudo fazer para que o evento continue a ser uma bandeira de Cabo Verde.

O festival, que realiza a sua 28ª edição agora em Novembro de 2022, tem dado, segundo a mesma fonte, um “contributo enorme” para a projecção do arquipélago “como um país moderno, cultural, aberto ao mundo e sem nenhum tipo de preconceitos”.

“Um país que todos nós podemos nos orgulhar”, sublinhou João Branco, com intenção de continuar nesse caminho.

O promotor considerou ser esse um festival de “grande dimensão”, algo espelhado, por exemplo, na edição deste ano na qual haverá mais de 40 espectáculos com representação de artistas e companhias de 12 países.

Por isso, acredita João Branco, que este será mais um momento de “celebração das artes, amor, afecto, do teatro de Cabo Verde e do teatro que se faz um pouco por todo o mundo”, concretizou.

LN/HF

Inforpress/Fim

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