Ribeira Grande, 13 Mar (Inforpress) – O Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) em Santo Antão apelou hoje ao Governo para encetar medidas para resolver o problema de carga horária dos agentes da Polícia Nacional na ilha.
“Há agentes com 30 anos de serviços a trabalhar 24 horas. Imagina quantas horas de serviço esses agentes já deram a nível nacional. Noutras paragens, há redução de carga horária, mas aqui, até então, quase indo para a reforma, ainda trabalham 24 horas”, denunciou o SINAPOL, considerando que o turno de 24 horas é “desumano” para os agentes do comando regional de Santo Antão.
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Em declarações à imprensa, após um encontro dos membros da SINAPOL em Santo Antão, Hermes Pinto, coordenador do sindicato na ilha, acrescentou, porém, que o sindicato mantém ainda “esperança e confiança” na Direção Nacional e no Governo.
O sindicalista indicou que a estrutura policial local vai ser reforçada por um grupo de agentes saído dos 132 efectivos recém-formados, para ajudar a resolver o problema de carga horária dos agentes na ilha.
O coordenador do SINAPOL em Santo Antão a corporação na ilha aguarda “ansiosamente” pelas promessas feitas há 10 anos de afectar as esquadras com 15 agentes, o que no seu entender resolveria o problema da carga horária.
“Isso resolveria metade dos problemas da classe na ilha e traria mais motivação aos agentes”, acentuou.
Por sua vez, o membro do grupo da comissão a doc do SINAPOL, Anderson Pires, também pediu a resolução, o quanto antes, do problema da carga horária, bem como do subsídio de turno dos agentes da PN.
“Só na Polícia Nacional que não temos um subsídio de turno. Trabalhamos à noite, perdemos sono, e chegará um tempo que já não vamos aguentar, porque o estado de saúde vai estar debilitado”, observou.
Anderson Pires relembrou haver um memorando que foi assinado relativamente ao salário que ainda não foi cumprido, e neste sentido lançou o repto ao Executivo para cumprir com o acordo.
LFS/JMV
Inforpress/Fim