Provedor de Justiça e Igreja Católica acertam parceria e interajuda nas questões sociais

Cidade da Praia, 09 Mar (Inforpress) – O Provedor de Justiça e a Igreja Católica assumiram hoje a intenção de manter uma parceria estreita na promoção de palestras para escuteiros e outras estruturas visando a divulgação do papel do Provedor e dos seus canais de acesso.

A informação foi avançada à imprensa pelo Provedor de Justiça, José Carlos Delegado, após um encontro que manteve esta manhã com o bispo Dom Arlindo Furtado, para dialogarem sobre questões sociais que tem a ver com a família, o alcoolismo, a violência e criminalidade urbanas, a delinquência juvenil e a poluição sonora.

“Falamos de várias questões, fundamentalmente, das sociais e com a necessidade da criação de mecanismos para a estruturação das famílias, alcoolismo, droga, violência juvenil e o papel que a Igreja poderá ter para ajudar a minimizar muitos desses problemas”, disse.

Ainda segundo José Carlos Delegado, o Provedor de Justiça colocou à disposição do cardeal Dom Arlindo, e suas estruturas, tudo quanto poderá ser encaminhado para o Provedor visando a resolução dos problemas.

“Brevemente vamos marcar uma data para uma visita à Fazenda Esperança”, acrescentou, afirmando ter saído feliz pelas apreciações feitas por Dom Arlindo.

O cardeal Dom Arlindo Furtado, por sua vez, enfatizou que a Igreja tem o seu papel específico de levar a mensagem de Jesus Cristo a todos e que recomenda que “todos nós somos filhos do mesmo Pai no céu, somos irmãos, família e devemos tratar-nos com muito respeito, carinho, generosidade e amor”.

Neste âmbito, sublinhou que o papel do Provedor de Justiça é promover, precisamente, o valor humano, coesão social e justiça, pelo que diz ter sentido e espaço para entreajuda e colaboração entre as duas instituições.

“A parceria será feita a nível de reflexão, de informação e formação, uma vez que o Provedor de Justiça trabalha com juristas e técnicos que conhecem a lei e os passam aos cidadãos”, ressaltou.

O Provedor de Justiça, no âmbito das suas atribuições de promoção e protecção dos direitos sociais, bem como a educação para a cidadania, tem procurado criar diálogos com diversas entidades públicas e organizações da sociedade civil, com o objectivo de uma actuação conjunta, sendo neste caso, as confissões religiosas parte dessas entidades.

PC/HF

Inforpress/Fim

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