Cidade da Praia, 09 Jan (Inforpress) – O primeiro-ministro disse hoje que o Governo continua “fortemente empenhado” no combate à criminalidade, frisando confiança na Polícia Nacional (PN) e demais instituições, garantindo-lhes “todas as condições” para que haja “cada vez mais bom desempenho”.
Ulisses Correia e Silva, que falava à imprensa durante uma visita que efectuou esta manhã ao Centro de Comando da Polícia Nacional, disse ainda que é preciso saber que este combate é um combate que agrega várias valências e várias instituições.
“É preciso ter a Polícia Nacional, a Polícia Judiciária a desempenharem o seu papel, particularmente no caso de detenções em flagrante delito ou fora de flagrante delito e as fora de flagrante delito exigem uma forte colaboração, coordenação e articulação com o Ministério Público”, afirmou.
Ulisses Correia e Silva disse ainda que as operações especiais irão continuar e que vão ser reforçadas para terem sustentabilidade, persistência e consistência lá onde há necessidade de desmontar situações onde aqueles que praticam crimes são conhecidos e sabe-se onde estão.
“Tem de haver acção de desmontagem, quer de grupos de gangues, quer daqueles que praticam o crime”, prosseguiu o primeiro-ministro falando na questão da responsabilidade individual, responsabilidade familiar e responsabilidade comunitária.
Ulisses Correia e Silva defendeu ser preciso evitar que haja situações de normalização de prática de crimes como roubos e assaltos, afirmando que estas situações devem ser atacada de frente.
“Depois, actuar também do ponto de vista social, particularmente relativamente às crianças, aos adolescentes e aos jovens”, advogou o chefe do Governo, falando ainda na questão do abandono escolar, do insucesso escolar e da falta de oportunidades.
O primeiro-ministro disse ainda que o Governo está ciente de que o combate à criminalidade é um combate para ganhar.
“Nós precisamos de um país que seja tranquilo, precisamos ter a segurança dos cidadãos e precisamos que a economia não seja afectada por má reputação da situação de insegurança e de intranquilidade, ou de criminalidade. Tudo isto com os dados que nos dá esse alento que de facto estamos no caminho certo, iremos reforçar, é preciso cada vez mais que haja uma percepção social da importância das polícias, uma percepção social da importância do trabalho que fazem e uma percepção social também de não conivência com qualquer situação de criminalidade seja ela pequena, seja ela grande ou seja ela mais grave”, defendeu.
Ulisses Correia e Silva disse ainda que o Governo está a trabalhar para dotar os portos do país com scanners, que permitem identificar vários tipos de armas e a mais pequena das munições, numa acção de fiscalização mais musculada.
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