Presidente da República destaca importância da acção humanitária no contexto actual

Cidade da Praia, 02 Jun (Inforpress) – O Presidente da República, José Maria Neves, destacou hoje a importância da acção humanitária no contexto actual, defendendo igualmente a necessidade de as instituições académicas dotarem de ferramentas próprias para abordarem estas questões.

O chefe de Estado manifestou esta posição ao presidir à abertura da conferência sobre “Diplomacia da Paz” promovida pela Universidade de Cabo Verde (UNICV) e a Universidade de Santiago (US), no Palácio Presidencial, na cidade da Praia, no quadro da Cabo Verde Summer School.

“Vemos a importância da acção humanitária neste momento. A problemática da acção humanitária no continente africano e da necessidade das universidades se envolverem na formação das pessoas com as ferramentas necessárias para abordar estas questões, particularmente no continente africano”, defendeu.

Por seu turno, Nadir Sousa, docente da Universidade de Santiago, explicou que este evento surgiu no âmbito do projecto “Acção humanitária, mudanças climáticas e deslocados”, desenvolvido em parceria com instituições internacionais, com o intuito, sobretudo, acrescentou, de estimular a mudança curricular e “criar uma agenda de ensino da acção humanitária nas universidades”.

“No caso de Cabo Verde, com as mudanças climáticas, nós vamos sofrendo de catástrofes naturais, furacões e estamos a ver Moçambique, por exemplo, com o furação Idai e também por causa do problema de Cabo Delgado, há a necessidade de preparar o país para tratarmos destas questões”, reiterou, avançando a mobilidade dos professores como um dos métodos utilizado na divulgação desta importante temática.

“Já estivemos na Grécia, Moçambique e Portugal e é preciso divulgar isso. Como o Presidente já conhecia este projecto, lançamos um repto para que fizesse uma conferência sobre a diplomacia da paz. Cabo Verde tem esta tradição desde Amílcar Cabral, depois Aristides Pereira, que esteve também no diálogo para o fim do apartheid, era o mandatário dos PALOPS”, recordou.

Nadir Sousa realçou que o País sempre privilegiou a diplomacia da paz, o que constitui, no seu entender, um indicador forte como “um dos poucos países que não teve conflito armado no seu continente”.

LT/JMV
Inforpress/Fim

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