Ilha do Sal: Presidente do Observatório da Cidadania Activa admite que educar para a cidadania “não é tarefa fácil”

Espargos, 20 Set (Inforpress) – O presidente do Observatório da Cidadania Activa admitiu hoje no Sal que educar para a cidadania “não é tarefa fácil”, sublinhando que a família é o “núcleo vital” da sociedade, pelo que o diálogo tem de começar em casa.

Orlando Lima fez essas declarações na abertura da quinta edição da Semana da Cidadania e Inclusão, que decorre no Sal, de hoje a sexta-feira, sob o lema “Mais cidadania, mais proximidade, mais e melhor sociedade”, cujo evento foi presidido pela secretária de Estado da Inclusão Social, Lídia Lima, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

“Educar para a cidadania não é tarefa fácil, sobretudo nos dias de hoje, em que vivemos momentos muito desafiantes, a todos os níveis, e assistimos a uma constante tendência para a perda de valores da amizade, do respeito, da boa vizinhança e da solidariedade”, enfatizou.

Segundo a mesma fonte todos são desafiados a fazer “tudo” o que estiver ao alcance para não deixar cair no esquecimento as boas práticas, transmitidas ao longo da vida pela geração de avós, pais e encarregados de educação que souberam cultivar a sua cidadania.

“São por esses e outros valores que o Observatório luta, tentando passar nas mais diversas comunidades, e através de acções educativas, esta mensagem positiva de uma sociedade cada vez mais respeitadora dos direitos e deveres. Precisamos dialogar e de forma aberta, sem discriminação. Dialogar com humildade. E esse diálogo começa em casa”, frisou.

Considerando que a família é o “núcleo vital” da sociedade, Orlando Lima compreende que se não houver boa comunicação em casa a sociedade é que sofre.

“Ou seja, todos nós somos atingidos”, ponderou, reforçando a disponibilidade do Observatório da Cidadania Activa para, enquanto parceira das autoridades nacionais, dar a sua colaboração nesta “grande luta”.

“Devemos todos ajudar na construção de um Cabo Verde muito melhor, com mais justiça social, mais inclusão, mais participação e mais e melhor diálogo. Sim, precisamos dialogar e de forma aberta, sem discriminação. Dialogar com humildade, e esse diálogo tem de começar em casa”, renovou.

O programa desta semana da cidadania e inclusão abrange um leque de actividades desde oficina de cidadania e direitos humanos com alunos, visitas a instituições com responsabilidade em diversos sectores, nomeadamente a de protecção das crianças e adolescentes, tendo em conta os casos de abuso e exploração sexual de menores, na ilha.

SC/CP

Inforpress/Fim

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