São Filipe, 11 Set (Inforpress) – Os três presumíveis autores do assalto à loja de uma cidadã chinesa, a 17 de Agosto, vão aguardar o desenrolar do processo na cadeia regional da ilha do Fogo.
Detidos fora de flagrante delito na Cidade da Praia, três semanas depois do assalto, os presumíveis assaltantes foram apresentados, este sábado, 10, ao tribunal de São Filipe para o primeiro interrogatório, tendo, face à gravidade da situação, decidido como medida de coação a prisão preventiva, a mais gravosa de todas as medidas.
A Polícia Nacional, através do comandante regional do Fogo, Hermínio da Veiga, disse hoje, em conferência de imprensa, que os três indivíduos, dois naturais de Santiago (Praia) e um da ilha do Fogo (Às-Hortas) estão indíciados pela prática do crime de roubo no estabelecimento comercial de uma cidadã chinesa no centro da cidade de São Filipe.
O indiciado natural da ilha do Fogo já tinha passagem pela Polícia Nacional por prática de um crime de roubo ocorrido há cerca de cinco anos e que os demais não constavam da lista de jovens com passagem pela Polícia Nacional.
O comandante regional da PN agradeceu a todos os efectivos da Polícia Nacional, no Fogo e na Cidade da Praia, que estiveram envolvidos nesta diligência policial sobre este roubo no estabelecimento comercial da loja chinesa e que culminou com a detenção dos três indivíduos nos dias 08 e 09 de Setembro, na Cidade da Praia, dois dias depois de obter o mandado judicial para o efeito.
“O sucesso desta operação deve-se à boa articulação com o Ministério Público, que é detentora de acção penal, que logo depois de receber a denúncia delegou competências na PN para investigar o caso”, disse Hermínio da Veiga, salientando que a PN, através do Núcleo de Investigação Criminal de São Filipe, desencadeou as diligências e rapidamente conseguiu identificar e localizar os três envolvidos.
A Polícia Nacional, através do Comando Regional do Fogo, agradece a colaboração da sociedade civil pela colaboração, disponibilizando algumas informações úteis e que ajudaram a polícia a identificar os suspeitos, reafirmando a firmeza da instituição policial no combate contra as incivilidades e qualquer tipo de acções que põem em causa a segurança e a ordem públicas, bem como a protecção dos cidadãos e seus bens.
Hermínio da Veiga apelou aos comerciantes e às pessoas de uma forma geral a estarem mais atentas aos novos “modus operandi” (formas de agir) dos ladrões e adoptem medidas auto-protectoras e às pessoas que actuam à margem das leis deixa o aviso de que a PN vai reforçar as suas acções e dar respostas adequadas às situações.
Recorde-se que o roubo ocorreu no momento em que a gerente da loja procedia ao encerramento do seu estabelecimento, tendo sido surpreendida pelos três indivíduos que estavam encapuzados e sob ameaça com uma arma branca, roubaram-lhe os seus pertences, entre dinheiro, telemóvel e um anel de ouro.
Quanto ao valor do roubo, que poderá ultrapassar um milhão de escudos, e se foi recuperado algum montante, o comandante regional da PN disse que o caso está sob segredo de justiça, escusando assim de pronunciar assim como a possibilidade de envolvimento de outras pessoas.
Os três indivíduos suspeitos da prática de um crime de roubo a mão armada, têm idade que oscila entre os 22 e 29 anos.
JR/HF
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