CEDEAO: Processo de seleção dos quadros cabo-verdianos para o BIDC deverá ficar concluído antes do final de ano – Vice-PM

Cidade da Praia, 20 Set (Inforpress) – O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, disse hoje que o processo de seleção dos dois quadros cabo-verdiano para o Banco de Investimento de Desenvolvimento da CEDEAO (BIDC), está avançado, devendo ser concluído antes do final ano.

O governante cabo-verdiano, que falava aos jornalistas no final da tarde, garantiu que até ao final deste ano os selecionados vão integrar a equipa do BIDC, conforme anunciado em Maio por altura da visita do presidente do banco da CEDEAO, George Agyekum Donkor.

“Há uma pré-seleccão já feita, o processo está em curso e até ao final de ano vamos ter esses quadros a trabalhar nesta importante instituição”, disse.

Olavo Correia, que é presidente do Conselho dos Governadores desse banco regional, considera que não faz sentido que o país esteja a presidir um órgão tão importante e não ter nem sequer um cidadão cabo-verdiano a trabalhar nessa instituição.

“Não faz sentido que eu seja presidente do conselho de governadores, que não haja nenhum cabo-verdiano a trabalhar neste banco. Portanto é uma situação que tem de ser corrigida rapidamente e estamos de acordo e vamos nos próximos dias tentar selecionar dois candidatos cabo-verdianos”, disse em Maio.

Olavo Correia explicou, na altura, que a escolha vai recair sobre os candidatos com capacidade, know e valências em áreas tecnológicas, económicas e financeiras e com motivação e bom nível em termos de grau académico e a nível linguístico.

A intenção do Governo, conforme indicou, é que Cabo Verde tenha cada vez mais cidadãos ao nível de diversas instituições internacionais onde Cabo Verde está presente e onde o arquipélago quer estar presente.

Em funções desde Janeiro de 2004 o BIDC é a primeira instituição regional de financiamento do investimento e desenvolvimento na África Ocidental e um instrumento eficaz na luta contra a pobreza, na criação de riqueza e na promoção do emprego tendo em vista o bem-estar das populações da região.

Tem sua sede em Lomé, no Togo, e intervém na forma de empréstimos diretos de longo, médio e curto prazo, investimento de capital, concessão de linhas de crédito e estabelecimento de acordos-quadro de refinanciamento, operações de engenharia e serviços financeiros.

MJB/JMV
Inforpress/fim

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